terça-feira, 26 de abril de 2011

Gestão Pública => Princípios e antecedentes.


Gestão Pública => Princípios e antecedentes.
A gestão pública, como precursora existe desde os primórdios da humanidade. Ela esta presente no planejamento coletivo para uma caçada de mamute, no discurso de um senador romano e nos dias atuais, por exemplo, pode estar presente na elaboração e prática do plano plurianual.
Os antigos sumérios, há 5000 anos A/C, já procuravam resolver seus problemas práticos usando técnicas administrativas.
Registros demonstram que os egípcios há 4000 anos A/C, também já usavam planejamento, organização e controle. Mais tarde os egípcios perceberam a necessidade de delegar funções e responsabilidades. Os mesmo criaram ainda registros de suas ações, como também capacitaram seus escribas.
Os babilônios em 1800 A/C criaram um código (Código de Hamurabi), normatizando o interesse público e privado. Entre os Hebreus, também percebemos princípios hierárquicos e práticos desde 1491 A/C.
Nabuconodosor em 600ª/C, implantou na Babilônia um sistema de controle de produção e incentivos financeiros. Em 500ª/C, na China, evidencia-se uma preocupação com a definição de padrões produtivos.
Há 400 anos com Sócrates, a administração adquiriu também caráter privado, com estudo das relações humanas, arranjo físico e princípios da especialização. Em 175 AC, seguindo a mesma linha, em Roma ouve uma preocupação com as descrições das funções, ou seja, saber o que competia para cada um fazer.
No ano zero de nossa era, surgiu o maior empreendimento administrativo que se tem conhecimento. A Igreja Católica. Um empreendimento que desconhece fronteiras físicas, cujo único objetivo é salvar almas.
Apesar de ter um país como sede oficial (Vaticano) a estrutura administrativa da Igreja Católica tem representações em todo mundo. Sua organização, sua hierarquia e conhecimento, serviram de modelo para gestores de todos os seguimentos, tanto público, quanto privado.
Em Machiavel, em sua célebre obra O Príncipe, em 1513, é possível constatar muitos princípios da gestão pública, tais como coesão organizacional, as qualidades técnica e políticas necessárias para liderar.
Depois disto seqüencialmente pensadores estratégicos renomados abordaram o assunto, entre eles destacam-se:
James Stuart (1767) com sua teoria sobre fonte de autoridade, reflexos da automação e diferenciação hierárquica.
Adam Smith. Com princípios de especialização de operadores e o conceito de controle.
Eli Whitney (1799), com seus métodos científicos, contabilidade de custos, controle de qualidade e visão administrativa.
James Watt Mathew Boulton (1800) com procedimentos padrão, métodos planejamentos, incentivos, padronização de tempo, gratificações de natal e auditorias.
Robert Owen (1810), com treinamento de operários e planos de habitação para trabalhadores.
Charles Bobage em 1932 na Inglaterra aborda a administração do trabalho de forma científica contabilizando custos estudando movimentos e o efeito das cores na eficiência do trabalhador.
Daniel C. Callum EUA 1856 introduziu o uso de organogramas, utilizado inicialmente na administração de ferrovias.
Henry Metcalfe (EUA) 1886 conceituou a Administração como ciência arte.
Frederick W Taylor (EUA) Deus ênfase a administração científica, colaboração hierárquica, incentivos a produção, cronometragem das atividades, planejamento e controle produtivo.
Mesmo assim a maioria das organizações existentes no século XIX eram pequenas. Mesmo neste ambiente artesanal a Gestão que era praticada de forma involuntária, começou a ser levada a sério, surgindo assim como ciência aplicada.
Conceitualmente a Gestão, seja ela pública ou privada, resume-se em manter a organização sempre adaptada aos novos tempos, pois uma organização só vai crescer se souber evoluir e só vai evoluir se souber se adaptar.
Uma organização não precisa ser grande nem pequena, ela tem que ter o tamanho compatível com ambiente em que ela está inserida.
Uma organização precisa ter eficiência focada na eficácia, pois caso contrario nada adiantara desenvolver um ótimo produto eficiente, se ele não satisfizer com eficácia as necessidades do mercado.
O importante entender é que estas teorias administrativas surgiram como respostas a problemas presentes em cada época, estas teorias em alguns casos tiveram como origem ou então sofreram influencia de pensadores e filósofos.
A Igreja Católica, sempre foi à inspiração e modelos para criação e organização das instituições da época. As organizações militares também deram sua contribuição.
Com a mecanização da produção, surgiu a Revolução Industrial, como um imenso laboratório onde as teorias de gestão foram aplicadas, revisadas, recriadas, discutidas e complementadas.
A Gestão Há partir daí foi influenciada por Economistas liberais, por pioneiros empreendedores adeptos ao livre comércio.
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