Quando falamos em variáveis que influem na gestão de valores, estamos falando em projetos futuros, e, geralmente elaboramos esboços resumidos do que se espera deste futuro. Porem não se pode ignorar a possibilidade de erro destas projeções, pois no decorrer de um planejamento de longo prazo, ou até mesmo de um médio período, variações inesperadas podem, e, com freqüência acontecem. Conhecer e estar minimamente preparado para estas possíveis variações é o que define o sucesso de nossos projetos.
Toda vez que investimos em algo devemos estar bem consciente do risco deste investimento. Ao menor descuido no planejamento ou acompanhamento do investimento, podemos sofrer sérios prejuízos, comprometendo seriamente nossos ativos. Investimentos mal planejados, mal calculados ou mal acompanhados, podem inclusive nos levar a uma irreversível ruína.
Precisamos aprender a lidar com nossas incertezas e inseguranças. Não podemos ser indiferentes ao risco, uma vez que o retorno é proporcional ao risco calculado que corremos. Mas também não podemos ser avessos ao risco, uma vez que se não arriscarmos nada, que retorno se poderá esperar. Temos que compreender que o risco é um elemento intrínseco de nosso ambiente, portanto precisamos estar dispostos a correr algum risco para podermos alcançar nossos objetivos.
Porem, não se pode deliberadamente a abrir mão de pequenos retornos para assumir riscos maiores, uma vez que independente do objetivo que você pretende alcançar, este objetivo terá que ser cumprido por etapas e há partir do momento que você começar a abrir mão do pequeno retorno que cada etapa pode te dar, quando você pensar que atingiu o objetivo principal, verá que partes importantes, e até essenciais, ficaram dispersas nas etapas em que você não deu a devida importância.
Em nosso dia-dia, pagamos um preço aceitável por cada escolha que fizemos. Mas se escolhermos errado, nossas escolhas mal feitas podem ter um alto custo.
Se o preço a pagar por nossas escolhas é alto, nossas recompensas, também ter que ter um nível aceitável, evitando que a situação saia de nosso controle.
Mas nossas escolhas muitas vezes também são calmas, tranqüilas, ideais, sem oscilações. Nossos riscos às vezes são próximos a zero.
Muitas vezes nossos tão sonhados objetivos se tornam tão acessíveis, que passamos não dar o devido valor a eles, muitas vezes, é porque o que tanto lutamos agora se tem em abundancia, o que acaba por desvalorizar nossos esforços, e conseqüentemente temos a impressão que o que lutamos já não é mais tão precioso. Quando não damos valor para nossas conquistas, acabamos por comprometer a tão procurada estabilidade de nosso sistema.
Uma velha frase sempre deve ser dita. “Mexer no sistema, sempre causa sofrimento”. Se tivermos um plano estável, estaremos tranqüilos, mas há partir do momento que os rumos mudam, uma angustia nos bate, por não termos certeza sobre a forma com que estas mudanças nos afetaram, ou então por entendermos que elas nos serão prejudiciais.
Quando a tranqüilidade do sistema é rompida, ações precisam ser tomadas no sentido de se readequar ao novo modelo projetado de variações. Neste sentido ações de caráter interno, deve ser as primeiras providencias, mas caso não seja o suficiente, após um criterioso estudo, recomenda-se compartilhar as decisões e recompensas e um mercado mais amplo, onde haja pessoas dispostas a satisfazer suas necessidades, em troca, de uma partilha consensual das benesses desta nova parceria.
Muitas vezes esta nova parceria nos da à liberdade de opinarmos, nos proporcionando participações satisfatórias, no entanto, apesar de termos participação nos resultados, não teremos a preferência nos recebimentos.
Muitas vezes, temos preferência nas benesses, e no caso de dissolução da parceria somos reembolsados, porém, enquanto a parceria existir não existirá o direito de opinar, apenas de confiar.
Diante destas influentes variáveis, o mais importante é não perder a independência de decidir com ética e autonomia, sobre o melhor caminho a ser planejado, sobre o melhor caminho a ser seguido.
thelyonn@hotmail.com
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Toda vez que investimos em algo devemos estar bem consciente do risco deste investimento. Ao menor descuido no planejamento ou acompanhamento do investimento, podemos sofrer sérios prejuízos, comprometendo seriamente nossos ativos. Investimentos mal planejados, mal calculados ou mal acompanhados, podem inclusive nos levar a uma irreversível ruína.
Precisamos aprender a lidar com nossas incertezas e inseguranças. Não podemos ser indiferentes ao risco, uma vez que o retorno é proporcional ao risco calculado que corremos. Mas também não podemos ser avessos ao risco, uma vez que se não arriscarmos nada, que retorno se poderá esperar. Temos que compreender que o risco é um elemento intrínseco de nosso ambiente, portanto precisamos estar dispostos a correr algum risco para podermos alcançar nossos objetivos.
Porem, não se pode deliberadamente a abrir mão de pequenos retornos para assumir riscos maiores, uma vez que independente do objetivo que você pretende alcançar, este objetivo terá que ser cumprido por etapas e há partir do momento que você começar a abrir mão do pequeno retorno que cada etapa pode te dar, quando você pensar que atingiu o objetivo principal, verá que partes importantes, e até essenciais, ficaram dispersas nas etapas em que você não deu a devida importância.
Em nosso dia-dia, pagamos um preço aceitável por cada escolha que fizemos. Mas se escolhermos errado, nossas escolhas mal feitas podem ter um alto custo.
Se o preço a pagar por nossas escolhas é alto, nossas recompensas, também ter que ter um nível aceitável, evitando que a situação saia de nosso controle.
Mas nossas escolhas muitas vezes também são calmas, tranqüilas, ideais, sem oscilações. Nossos riscos às vezes são próximos a zero.
Muitas vezes nossos tão sonhados objetivos se tornam tão acessíveis, que passamos não dar o devido valor a eles, muitas vezes, é porque o que tanto lutamos agora se tem em abundancia, o que acaba por desvalorizar nossos esforços, e conseqüentemente temos a impressão que o que lutamos já não é mais tão precioso. Quando não damos valor para nossas conquistas, acabamos por comprometer a tão procurada estabilidade de nosso sistema.
Uma velha frase sempre deve ser dita. “Mexer no sistema, sempre causa sofrimento”. Se tivermos um plano estável, estaremos tranqüilos, mas há partir do momento que os rumos mudam, uma angustia nos bate, por não termos certeza sobre a forma com que estas mudanças nos afetaram, ou então por entendermos que elas nos serão prejudiciais.
Quando a tranqüilidade do sistema é rompida, ações precisam ser tomadas no sentido de se readequar ao novo modelo projetado de variações. Neste sentido ações de caráter interno, deve ser as primeiras providencias, mas caso não seja o suficiente, após um criterioso estudo, recomenda-se compartilhar as decisões e recompensas e um mercado mais amplo, onde haja pessoas dispostas a satisfazer suas necessidades, em troca, de uma partilha consensual das benesses desta nova parceria.
Muitas vezes esta nova parceria nos da à liberdade de opinarmos, nos proporcionando participações satisfatórias, no entanto, apesar de termos participação nos resultados, não teremos a preferência nos recebimentos.
Muitas vezes, temos preferência nas benesses, e no caso de dissolução da parceria somos reembolsados, porém, enquanto a parceria existir não existirá o direito de opinar, apenas de confiar.
Diante destas influentes variáveis, o mais importante é não perder a independência de decidir com ética e autonomia, sobre o melhor caminho a ser planejado, sobre o melhor caminho a ser seguido.
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