quarta-feira, 9 de março de 2011

Administração da produção - Introdução

“Administrar é tomar decisões cumprindo compromissos com ações efetivas no presente para assim garantir o futuro”
Administração da Produção, Administração e Sistemas de Produção, Operação e Controle dos Sistemas de Produção, Melhoramento e Desafios da Produção.
É necessário enfatizar a importância das decisões presentes, para promover ações futuras, sempre considerando que a palavra de ordem atual é mudança em caráter imprevisível, aumentando cada vez mais a necessidade de rapidez e precisão nas decisões tomadas.
As mudanças tecnológicas na gestão de negócios, influenciada pelo meio ambiente e pelo ambiente interno das organizações, tem como foco proporcionar um progresso sustentável e de longo prazo tendo como base a experiência e nível de capacidade dos gestores.
Ainda ressalta-se que a formação de um Gestor, tem influencia escolar, profissional e nas experiências adquiridas. Vamos as  principais atividades diárias na Administração da Produção.
As Empresas e a Função, a importância da administração da produção, pois a produção sem organização não sobrevive.
A administração é importante, pois se preocupa com a criação de bens e serviços, gerando produção que vem a ser a razão de existir de uma organização. Uma das áreas mais investidas atualmente é ao aprimoramento da produção.
- Fatores de produção A produção depende de três fatores que integrados vem a formar um quarto fator:
Depende da Natureza que serve para fornecer os insumos, as matérias primas necessárias, do Capital que é o recurso financeiro para adquirir as matéria primas necessárias, e remunerar o Trabalho que servira para agregar valor à matéria prima, elaborando-a. O Trabalho vem a ser o terceiro fator de produção.
Quando estes três fatores, a Natureza, o Capital e o Trabalho, são aplicados conjuntamente, surge o quarto fator produtivo que é a Empresa, ou seja, a junção dos fatores produtivos de forma organizada, superando assim o processo artesanal praticado separadamente.
Histórico da Administração da Produção
Administração da produção seja bem físico ou prestação de serviço, ou ainda atividade industrial, nada mais é do que transformar matéria prima em um produto que agregue valor.
A atividade produtiva com objetivo de agregar valor acompanha o homem dês de que ele polia a pedra para transformá-la em um utensílio, ou seja, é uma atividade que transformação da matéria prima em algo mais útil; uma atividade produtiva de agregar valor.
Valor é o que se paga pelo produto elaborado, este valor é definido pelo cliente final, pois é ele que define se aquele produto vale o valor pedido ou não.
Então a definição de valor tem diferentes ângulos:
Par os proprietários valor é aumento de lucratividade, crescimento de participação no mercado, e desenvolvimento de produtos que dêem retorno financeiro.
Para os consumidores, valor é qualidade aprimorada, atendimento adequado, preço baixo, justo, e produto diferenciado.
Para os colaboradores, valor é melhoria no ambiente de trabalho, participação nas decisões e participação nos resultados.
No inicio a atividade de elaborar a matéria prima era desempenhada por pessoas habilidosas com objetivo de trocar por objetos que as mesmas não possuíam o aumento da procura por determinado produto, é que faz com que o artesão aumente a produção, definindo prioridades, e contratando pessoas para ajudá-lo surgindo assim à linha de produção, principalmente com a mecanização do Processo Produtivo.
A mecanização e padronização produtiva resultaram em um aumento de produção, exigindo assim, a criação de cargos de comando, seja para planejamento produtivo, controle financeiro, ou para vender os produtos fabricados (departamentos).
Com o surgimento da concorrência e a procura do consumidor por menores preços, surgiu à necessidade de projetar máquinas e espaço produtivo, na busca de melhor utilização de espaço e equipamento, mostrando-se assim preocupação com a melhoria de produtividade. Mais tarde estudiosos como Adam Smith, (1776) avaliaram a divisão do trabalho, por especificação de mão de obra, ou seja, distribuir o funcionário na linha de produção, de acordo com o setor que ele apresentasse o melhor rendimento. Mais tarde foram estudados através de Frederick Taylor, os conceitos de produtividade. No final d o século XIX, Henry Ford cria a linha de montagem, para produzir o Ford modelo T, caracterizando um grande volume de produção.
O inicio da segunda guerra impulsionou o processo produtivo através da tecnologia empregada na indústria bélica.

Administração da Produção É utilizar os recursos da organização tendo como meta melhorar a produtividade, aprimorando-os constantemente na incessante busca por sistemas e processos mais eficientes e com menor custo.
Produtividade esta relacionada com o uso eficiente dos recursos, sejam eles materiais humanos, financeiros, mercadológicos ou administrativos. Uma observação é que a questão cambial de um país desaparece com aumento de produtividade em relação aos demais.
Sendo produtividade a relação entre produto e valor de produção, para equacionar produtividade dividimos o valor da venda pelas despesas de elaboração do produto, Ou seja, Produtividade é igual, a receita obtida com a venda do produto, dividida, pela soma de todas as despesas para produzi-lo. Há e para achar o valor percentual do lucro obtido com a venda do produto, basta multiplicarmos a produtividade por 100.
O valor da produtividade será parcial, quando medirmos apenas um dos recursos produtivos.
A busca de produtividade nos tempos atuais é incessante, devido à concorrência, o que motivou a criação do ambiente Just In Time, Jit, que se resume em economizar em todos os aspectos, ou seja, os recursos só são solicitados, quando necessário, tanto pela linha produtiva, quanto pelo cliente. Este sistema visa combater o desperdício, como por exemplo, estoques ocupando espaço, transporte interno, paradas para espera de processos, refugos.
Engenharia simultânea Objetiva reduzir custos, prazos, problemas de fabricação e comerciais, exige a participação ampla da organização na projeção do produto.
A Tecnologia de Grupo procura similaridade entre componentes, com roteiros de fabricação semelhante, colocando-os em um mesmo processo produtivo, montando assim Células de produção. Com Funcionários polivalentes, as células produtivas formam uma equipe com produtividade qualidade, nos custos e prazos estabelecidos, satisfazendo os clientes.
O Desdobramento da função qualidade, visa superar as expectativas dos clientes através da qualidade e resposta imediata às exigências de mercado.
Quando se pesquisa o mercado, procurando empresas que possam imitar ou superar o desempenho da sua empresa, comparando assim tanto os resultados internos como os resultados externos, usando esta comparação como ponte de referencia na otimização da produção, este processo é conhecido como Benchmarking.
A produção customizada consiste em direcionar a produção de acordo com o gosto do cliente personalizando o produto em moderníssimas fábricas.
Lembrando sempre de manter técnicas enxutas de produção estando sempre a um passo a frente do concorrente.
Agora, que já falamos que as decisões produtivas presentes é o fator que define o futuro de uma empresa, que as mudanças tecnológicas são um desafio à capacidade dos gestores, que a produção é motor que move as empresas depende: da fonte de matérias primas, dos recursos financeiros, do trabalho de colaboradores. Falamos também que o desenvolvimento histórico da produção, chegando à conclusão que a capacidade de atrair o cliente é fator essencial no mercado de hoje, que para calcular a produtividade, basta dividir os lucros obtidos com a atividade pela soma dos custos de produção, vamos a uma leitura complementar:
A inovação demonstrada por empresas como a Ford, desenvolvendo modelos diferenciados buscando um tipo de cliente específico, é um reflexo da competitividade no setor automotivo brasileiro, principalmente na categoria de carros populares, que se adaptam ao estilo do bolso da população.
A inovação tecnológica, visando a reduzir os custos produtivos, faz com que 50 % da indústria seja robotizada. As indústrias de autopeças interagem logisticamente facilitando o processo, inclusive se instalando junto à montadora. O segmento de pecas e equipamentos, também evoluiu, aumentado e até duplicando sua vida útil.
Neste ambiente competitivo, também exigiu aumento do nível de qualificação profissional, mas também diminuiu o índice de acidentes de trabalho, e reduziu a carga horária.
Um sistema integrado entre montadora e fornecedores, faz com que as peças sejam adquiridas durante o processo de montagem, por pedidos eletrônicos. Este sistema economiza 50% dos recursos administrativos.
O tratamento biológico dos resíduos faz parte também de uma estratégia ambiental que atrai consumidores e auxilia o meio ambiente, sem contar na economia alcançada.

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PROJETOS
Gerenciar projetos é uma atividade antiga, mas comumente os projetos ao serem executados, por falta de elaboração, acabam tendo que ser remendados. Ou seja, o projeto não foi amadurecido o suficiente.
A elaboração ou criação de um novo produto, não é responsabilidade dos administradores de produção, no entanto os mesmos não devem ficar alheios à elaboração dos mesmos. Pois a participação na elaboração do projeto facilita sua adaptação ao método de trabalho, e consequentemente a aplicação do mesmo.
Os administradores devem desaconselhar projetos, que extrapole a capacidade técnica produtiva. No entanto a busca por mais capacitação é dever de um administrador e sua equipe, para estarem sempre preparados para por em prática, projetos cada vez mais inovadores satisfazendo assim as exigências de mercado.
A interação entre departamentos é essencial, para que os novos produtos obtenham sucesso satisfazendo os desejos e necessidades dos clientes.
Um projeto inicia-se com uma idéia baseada em um determinado conceito de satisfação do cliente através de etapas bem elaboradas.
ETAPAS DE UM PROJETO
Um projeto inicia-se através de idéias ou conceitos, onde é feito um projeto preliminar, levando em conta dados técnicos de quem entende do setor projetado. Há partir daí verifica-se o que pode ser melhorado e então se elabora um protótipo, submetendo o as mais variadas situações analisando sua resistência e o grau de aceitação pelo mercado. Só assim finaliza-se o projeto, detalhando o produto.
CICLO DE VIDA
Tudo que tem um inicio, tem um fim, cada produto tem seu ciclo. Muitos produtos nascem com dias contados, como por exemplo, os eventos.
A tendência de curto ciclo de um produto, faz com que empresas sejam cada vês mais dinâmicas e flexíveis, pois a idéia é “produzir o que as pessoas querem comprar e não fazer as pessoas comprarem o que nós queremos produzir”. Neste sistema, é muito importante o setor de produção e de vendas desenvolver os projetos conjuntamente, pois o setor de vendas reconhece a tendência de mercado, e o setor de produção é responsável por produzir um produto de acordo com a tendência identificada pelo setor de venda, se o setor produtivo não falar a mesma língua que o setor de vendas, imagina então a língua do consumidor.
Conhecer o ciclo de um produto é responsabilidade do setor de marketing, e o setor de produção deve saber reconhecer a vida útil de um produto, pois será este o setor responsável por vitalizá-lo.
O estágio de um produto compreende:
Introdução; é o lançamento do produto e suas vendas variam de acordo com o reconhecimento deste produto pelo mercado, por isso a necessidade em gasto de divulgação.
Crescimento; quando o produto ganha aceitação no mercado com o crescimento das vendas e consequentemente o lucro aumenta.
Maturidade; são atendidas as necessidades do mercado, se estabiliza as vendas e o lucro.
Declínio; com as necessidades de mercado atendidas, o produto entra em forte queda de vendas e consequentemente de lucros. É o momento de desacelerar ou então eliminar ou revitalizar o produto.
É essencial reconhecer cada estagio de um produto.
Embora projetar seja uma atividade antiga, muitos projetos precisam de reparos durante a execução, por planejamento equivocado ou por lançamento precipitado. O projeto tem a etapa conceitual, de teste e seu lançamento.
O produto resultante de um projeto também tem seus estágios, que são o lançamento com divulgação, o crescimento com a aceitação de mercado, a maturidade com seu período de estabilização e seu declínio, quando é o momento de eliminar ou revitalizar o produto. Vamos agora a leitura complementar.
Projeto de um produto:
A crescente concorrência no ramo de fabricação, obriga setores a lançar produtos inovadores e de alta qualidade. Por exemplo, fábricas de ponta no segmento de navegação definem o ciclo de seus produtos em quatro anos. Sua inovação vem da pesquisa com revendedores, consultores e especialistas, embora os projetos atuais sofram constantes alterações de design para acompanhar as tendências contemporâneas.
O desafio de inovar e lançar novos produtos coloca as empresas na obrigação de responder rapidamente as necessidades dos clientes, fazendo-as melhorar seus projetos ao mesmo tempo em que desenvolve outros novos.
Saiba mais:
Etapas de um projeto:
Um projeto inicia-se através de idéias ou conceitos, onde é feito um projeto preliminar, levando em conta dados técnicos de quem entende do setor projetado. Há partir daí verifica-se o que pode ser melhorado e então se elabora um protótipo, submetendo o as mais variadas situações analisando sua resistência e o grau de aceitação pelo mercado. Só assim finalizamos o projeto, detalhando o produto.
Ciclo da vida de um produto.
Introdução; é o lançamento do produto e suas vendas variam de acordo com o reconhecimento deste produto pelo mercado, por isso a necessidade em gasto de divulgação.
Crescimento; quando o produto ganha aceitação no mercado com o crescimento das vendas e consequentemente o lucro aumenta.
Maturidade; são atendidas as necessidades do mercado, se estabiliza as vendas e o lucro.
Declínio; com as necessidades de mercado atendidas, o produto entra em forte queda de vendas e consequentemente de lucros. É o momento de desacelerar ou então eliminar ou revitalizar o produto
É de extrema importância agradar principalmente quem vai usufruir do projeto, pois é ele que vive e realidade e poderá fazer uma análise realista e detalhada que este produto poderá causar em sua função. Afinal é o consumidor que buscamos, e devemos saber que tipo de produto o atrai mais.
Um projeto tem que ter um líder.
Alguém tem que analisar se o projeto esta sendo desenvolvido de acordo com a tendência do cliente, as etapas, visão ampla e conjunta, seria essa a importância da liderança.
Um funil de um projeto é uma demonstração gráfica utilizada para demonstrar as etapas de um projeto e suas etapas de triagem, até reduzir o numero de alternativas para que o projeto final seja criado.
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LAYOUT
A elaboração do layout influencia diretamente na capacidade produtiva de uma empresa contribuindo para redução de custos, entre outros benefícios.
O layout é a disposição física dos equipamentos. Também inclui o espaço para circulação de material, armazenamento, outras atividades, além dos equipamentos operacionais e operadores. Fazer um layout é definir local das instalações maquinas e pessoal, tendo como único objetivo à elaboração eficiente do produto proposto em projeto. O espaço deve ser flexível.
O objetivo do layout é integrar todos os fatores de trabalho utilizando todo espaço da empresa de forma eficiente e flexível resultando assim na fluência do trabalho.
As etapas para elaboração de um layout, compreendem primeiramente uma visão sistêmica, depois uma visão por departamentos (por setor). Esta visão deve ter um planejamento real, e outro ideal, para dar espaço à famosa flexibilidade, fator diferencial em tempos de constantes mudanças. O layout deve ser adequado ou adaptado ao local.
Para determinarmos espaço temos que primeiro determinar a produção, e a estrutura produtiva (insumos, ferramentas e mão de obra).
Como o layout é a estruturação física de uma organização, é importante a opinião dos integrantes em sua elaboração, e somente após esta integração organizacional, implanta-lo.
Resumindo: Quantidade produtiva; terreno adequado; natureza do processo produtivo; Opinião dos funcionários; revisar soluções; vender; implantar.
O layout pode ser posicional, quando, voltado para construção de barcos navios e edifícios. (componentes em local fixo)
O layout pode ser funcional ou por processo, quando as maquinas são agrupadas de modo flexível de modo a complementa tarefas conjuntas (tarefas setorizadas). Usado muito em têxteis e calçados.
Este sistema facilita a continuação da produção, mesmo com quebra de máquinas, ou falta de funcionários.
Layout Linear (linha de produção) ou por produto, com equipamento fixo e movimentação de material, exemplo, setor automotivo, bufes. Este modelo é indicado para materiais difíceis de manusear, abastecer mais de um setor, mescla de produtos, o que acaba facilitando o controle e proporcionando uma melhor utilização do espaço.
Layout Celular produtos ou equipamentos não similares que ocupam o mesmo espaço com objetivo de complementa funções. Exemplo uma loja de departamentos, que em determinado setor em tudo que necessita para um espaço da casa, por exemplo, o quarto. Este sistema facilita para o cliente encontrar em um só local tudo que procura.
Pra elaboração de um bom Layout, é necessário se informar através de fontes confiáveis, sobre as características dos produtos e materiais seqüência de operação e montagem, espaço necessário para equipamentos, movimentação de operadores, materiais em processo, espaço em estocagem, matéria prima e local de expedição.
E fundamental conhecermos o tempo de produção de cada produto (Tempo de Ciclo - TC). Ou seja, a produção é calculada pela soma da carga horária diária de todos trabalhadores, dividida pelo tempo necessário para produzir uma unidade da peça em questão.
 Tempo Padrão
É obtida pelo estudo do tempo de produção para estabelecer um tempo padrão. A cronometragem é um método para medir a eficiência de um trabalhador, pois estabelece padrões ou capacidades produtivas, para custos empresariais.
O tempo padrão se torna importante na medida em que quer se comparar o desempenho da sua fábrica, com os padrões produtivos.
O tempo padrão também fornece informações de custo de fabricação, orçamentos e estimativas de um novo produto. Além de seus índices permitirem comparar a capacidade produtiva atual, com os roteiros produtivos, buscando assim o caminho do aperfeiçoamento produtivo.
Etapas para determinar tempo padrão
Discutir primeiramente com os envolvidos o trabalho a ser executado pedindo a colaboração de todos. Escolher operações a cronometrar, verificar a qualificação do operador, e só assim cronometrar, levando em consideração desgaste operacional e fadiga.
Para estabelecer tempo padrão devemos ainda seguir os seguintes passos:
Primeiro divide - se as operações por elementos. Ou seja, o tempo e os meios para executar uma tarefa conjunta. Ex: levantar e atender ao telefone.
Determinar quantas vezes vai cronometrar. Entre 10 e 20 vezes é o recomendado, com margem de erro entre cinco e dez por cento.
Avaliar o ritmo do operador. Verificar a velocidade de trabalho no desempenho da tarefa em análise, até definir uma velocidade como normal, atribuindo 100%.
Tolerâncias – Considerar o tempo entre 10 e 25 minutos a cada 08h para necessidades fisiológicas e entre 15 e 20% para trabalhos insalubres como tempo de fadiga, e tempo de 5% em trabalhos normais.
Tempo padrão. Através dos Índices anteriores podemos calcular o tempo padrão:
Primeiro calcular o tempo médio (TM), depois calcular o tempo normal (TN) = TM (Tempo Médio) x V (ritmo de trabalho do operador.). E finalmente calcular o tempo padrão (TP) = TN (Tempo Normal) X FT (Fator Tolerância).
Exemplo: Uma operação foi cronometrada 15 vezes, obtendo-se o tempo médio por ciclo de 4,5 segundos por ciclo. O cronometrista avaliou a velocidade (ritmo) do colaborador em 90%e foi atribuído ao trabalho o fator de tolerância (FT) de 15%. Calcule o tempo padrão desta operação.
TM = tempo cronometrado = 4,5s
TN = tempo normal (básico) = TM X V = 4,5 X 0,090(90/100) = 4,05S
TP = TEMPO Padrão = TN X FT = 4,5 x 1,15 =4,66s.
Depois de estudar a influencia de um layout na capacidade produtiva de uma empresa, as etapas de um layout e os tipos de layout tempo padrão de produção e como calcula-lo, agora vamos a leitura complementar.
Wolkswagen: A velha fábrica vira pó
As transformações na indústria automobilística atualmente são vista com simbolismo por empresas tradicionais de longa data no mercado. A sobrevivência destas empresas deve-se principalmente na reformulação do modo de gestão, com a venda de patrimônio, e redução do quadro funcional, deixando a empresa menos onerosa e mais flexível e competitiva.
Os investimentos para modernização, são voltados para automação. Em uma das fábricas mais modernas da Wolkswagen no Paraná, com 2.200 funcionários e estrutura predominante de alumínio e vidro, tem suas áreas interligadas por uma central, onde funcionam restaurante, cafeteria e agencia bancária, de onde é possível ver parte da linha de produção através das vidraças. Toda fábrica recebe iluminação natural.
Ambientes claros, limpos com produção de 300 carros dias, com cabine de pintura robotizada com solda laser, reúne o que existe de mais moderno no mundo da fabricação de automóveis.
Saiba mais:
Objetivos básicos de um layout.
Melhorar a capacidade produtiva de uma empresa, através da redução de custos, com melhor aproveitamento de espaço e tempo, através da integração dos fatores produtivos.
Tipos de Layout.
Posicional, funcional (por processo) linear (linha de produção por produto) e celular.
Tipo de layout para uma linha de montagem.
Linear, ou seja, por produto.
Diferença entre Layout posicional e por produto:
No posicional, os componentes são fixos, e no Layout por produto o equipamento que é fixo e o componente é que se movimenta.
Principal beneficio de um Layout Celular.
É que com este layout, você disponibiliza produtos para o cliente por departamentos, fazendo com que ele encontre em um só local, tudo que ele necessita. No caso de uma fábrica, podemos também fabricar uma mesma família de produtos em uma célula, produtos que tenham matéria primas semelhantes.
Se a velocidade média do colaborador foi avaliada em 85% e ao seu trabalho foi atribuído um fator de tolerância (FT) de 10%. Calcular o tempo padrão desta operação.
TM = 8s
TN = 8 x 85/100 = 6,8
TP = 6,8 + 0,68 (6,8 x 10%) = 7,48 s
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CAPACIDADE PRODUTIVA
É a quantidade máxima de produto, com o nível máximo de valor agregado que podemos produzir em uma unidade em um determinado período.
A capacidade produtiva depende de fatores como instalação, composição do produto, projeto do processo, e de fatores operacionais como as diferentes capacidades de cada setor e equipamentos, fatores humanos, como experiência, habilidade e motivação dos funcionários, e o resultado é medido pela eficiência de utilização dos recursos produtivos a disposição.
Tipos de capacidade produtiva:
Capacidade projetada (teórica)
* É a capacidade máxima no tempo de operação da empresa baseada no produto de menor tempo de processo. Mas a empresa não produz somente um produto e também não opera na capacidade máxima, por isso existe...
* Capacidade Efetiva é a capacidade operacional apo deduzir tempo improdutivos, que seriam tempo de troca, manutenção.
* Produção Real: é a capacidade efetiva deduzida de erros evitáveis, como qualidade e planejamento, e inevitáveis, como queda de energia.
Dentro do estudo da capacidade o conceito de TAXA DE UTILIZAÇÃO, da uma noção exata da capacidade projetada que estamos realmente usando.
T U = volume de produção dividido pela capacidade do projeto X 100.
Para medirmos a capacidade produtiva, temos que levar em consideração a capacidade de processamento e com dimensões de tempo hora dia mês, transformar a capacidade de produção de volume fixo para fluxo por período (200 peças hora).
Além de conhecermos nossa capacidade, também é importante sabermos medi-la, que geralmente gira em torno de comparar a capacidade máxima com o percentual de aproveitamento desta capacidade, pois por diversos motivos uma empresa pode deixar setores ociosos.
Teoria da restrição consiste em prever identificar e desobstruir qualquer gargalo produtivo que venha a limitar o desempenho máximo da organização. O procedimento é realizado em cinco etapas básicas: determinar o gargalol; Otimizar a capacidade; Programar o Gargalo para seu máximo; Programar o processo localizado antes do gargalo; Programar o processo localizado depois do gargalo.
O gargalo é um fator determinante no desempenho de uma operação, pois uma hora perdida em um gargalo é uma hora perdida em todo sistema produtivo. Gargalo é um sistema obrigatório da empresa por isso a importância da otimização de seu funcionamento. Desta forma os estoques gargalos devem ser maiores que os não gargalos, para agilizar o processo produtivo, evitando os custos de estoque. Neste sentido os gargalos governam tanto o fluxo como os estoques do sistema, em sistemas antes do gargalo e pós gargalo, as operações devem ser simultâneas e não seqüenciais.
Assim considera se importante em sistemas produtivos sujeitados a passar por recursos gargalo, manter mais continuo possível o fluxo de lotes, para acelerar a transformação da matéria prima em elaborada. Resumindo, a soma dos recursos sem a sintonia com os gargalos produtivos, não resultam em uma otimização global.
Entendo um pouco mais:
A capacidade e a quantidade possível de se produzir em uma unidade, esta capacidade depende de vários fatores. Nem toda empresa utiliza sua capacidade total, pois podem existir limitadores da capacidade produtiva (gargalos).

 Balancear o fluxo é mais importante que balancear a capacidade, pois o balanceamento de fluxo evita desperdícios por estoque e aperfeiçoa a produção, e a transformação mais eficiente e rápida da matéria prima em elaborada.

Uma hora poupada em um recurso gargalo não representa ganho para o sistema produtivo porque o gargalo otimiza o fluxo de recursos produtivos trabalhando e não poupando.