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Inclua mel na sua dieta.
Tenha uma vida mais saudável e completa.
Desde as épocas mais antigas, o consumo do mel, foi associado à preciosa fonte de energia saudável. Por suas propriedades terapêuticas e anti-sépticas, o mel pode ser considerado um agente antimicrobiano, como também antianêmico.
O mel é usado com freqüência como medicamento nas estações frias, sendo sua capacidade alimentar pouco considerada.
É evidente o desafio da inclusão do mel na alimentação, através de uma campanha de marketing, que venha a ressaltar as qualidades do produto, incrementando seu consumo, como agente qualificado da alimentação.
O mel tem várias aplicações culinárias, pode ser utilizado na produção de bolachas, bolos pães, sendo que o mesmo ainda pode ser explorado em molhos. O mel pode também ser utilizado como doces, acompanhamento para cafés, como também como componente de bebidas.
Evidente que a lição de casa pode ser feita, não é possível conquistar mercado com um produto artesanal, com manejo rudimentar, sem controle de produção e de higiene, com embalagens duvidosas, com rótulos fora dos padrões.
Atualmente temos que convencer o produtor, do valor de nosso produto. É bom considerar que quando comparado com outras regiões do estado, nosso manejo e armazenagem de mel é considerado desatualizado.
Passos da apicultura em Cerro Grande do Sul
A Associação dos Apicultores de Cerro Grande do Sul, fundada em 18/02/2006 e agora com sede própria, cedida pela prefeitura, para os devidos fins, na localidade de Estrada Pessegueiros, s/nº. Cerro Grande do Sul RS. CEP 96.770-000, até aos dias atuais deu os seguintes passos.
Iniciou com a doação de equipamentos, caixas de abelhas e equipamentos para processamento do mel, em seguida criou seu CNPJ: 08.056.918/0001-64.
No decorrer deste período a associação discutiu e priorizou os seguintes temas:
· Criação de Sistema de Inspeção Municipal, para legalizar a casa do mel e vender mel com marca própria.
Ø Até o momento não foi criado nenhum sistema de inspeção, por não existir casa do mel para ser inspecionada, e até mesmo por não existir uma produção organizada neste município.
· Dificuldades de exportação do mel, as precárias condições sanitárias, como também as precárias condições dos apiários e a falta de informações de manejo.
Ø No nosso caso, não se pode falar em exportação, e sim primeiro, criar um manual do apicultor, com protocolo padrão, que inclua, desde métodos corretos para captação de enxames, instalação correta em apiários, substituição de rainhas, alimentação em épocas de climas adversos, manejo correto na retirada de produtos, planta e instalação da casa do mel, disposições sanitárias de equipamentos, manejo do produto na casa do mel, calendário, dos dias que a casa do mel estará funcionando, tornando a casa um ponto de apoio, na comercialização atuando de forma educativa, manejando e embalando o produto de forma correta, facilitando assim seu comércio, tanto por parte do apicultor em unidades, como também por parte da associação em lotes.
· Criar uma planta padrão para apiário, isso aperfeiçoa as condições sanitárias, facilita cuidados no inverno e ajuda a controlar a distribuição das caixas.
Ø Significa distribuir caixas somente se as mesmas vão ser utilizadas dentro dos padrões da apicultura profissional de alto rendimento. E principalmente distribuir as caixas em reuniões, após o apicultor participar do curso de formação. Esta distribuição deve ser democrática e sem favorecimentos.
· Realização de curso para apicultores interessados.
Ø Neste caso antes de realizar o curso, se elaboraria um manual básico das atividades apícolas. O qual serviria como material básico para o curso.
· Necessidade de laminadora e roupa de melar.
Ø Neste quesito, percebo que a função básica desta casa do mel é dar estrutura aos apicultores, acredito que primeiro devemos fazer a lição de casa, estruturando a casa do mel com equipamentos que permitam um manejo adequado da produção. Inclusive acredito que deveria ter uma equipe treinada dentro dos padrões de sanidade, que fizesse a coleta do mel no apiário, levando o mesmo até a casa do mel, onde o mesmo preparado e embalado, ficando a disposição do apicultor.
· Tratado de cooperação com PUC/RS, buscar recursos via Ulbra e Unissinos.
Ø Acho muito importante a busca de recursos a fundo perdidos, para obtenção de equipamentos, para estruturar a casa do mel, mas é importante que com a vontade e os equipamentos disponíveis que temos fazer o melhor que pudermos, para quando fomos buscar recursos, mostrar que fizemos a nossa parte,
· Incentivar o jovem a ser um apicultor responsável
Ø Acho importante nosso curso de apicultura, ter como base os jovens, pois os mesmo são os que mais praticam a apicultura extrativista, geralmente culminando com a morte da colméia, então é importante eles perceberem que o rendimento será bem superior e amistoso se a extração de mel for sustentável, com técnicas sanitárias e de manejo adequadas, contando ainda com a capacitação para se tornarem verdadeiros apicultores.
· A URGS se propôs a fornecer um curso de apicultura.
Ø Após o curso básico, acho que um curso na URGS, seria muito importante.
· Distanciar apiários das lavouras de fumo
Ø Este é um desafio que classifica e desclassifica muitas propriedades, para prática da apicultura, favorecendo as propriedades com terrenos mais acidentados, já que estes terrenos impossibilitam outras práticas agrícolas.
· Cultura e conservação de espécies vegetais, flores que propicie néctar as abelhas, para fazer mel. Inclusive as abelhas vão melhorar a incidência fertilidade das sementes através da polinização colaborando para o reflorestamento. Além disso, a atividade apícola tem um papel social muito importante que é ajudar a agregar mais uma alternativa de renda na propriedade, ou seja, ajuda a fixar o homem no campo combatendo o desemprego, muitas vezes até a criminalidade.
Ø Cultivar espécimes vegetais que produzam néctar é uma ótima idéia. A redução do índice de criminalidade, através de oportunidades dignas de renda deve ser ressaltada, basta ver a evolução da criminalidade na região, nos últimos 10 anos.
· Fatores que influenciam decisivamente na produção de mel: rainha nova, troca dos favos velhos por lâminas de cera alveolada, controle de doenças e alimentação.
Ø Estes fatores foram comentados, mas o manual de instrução não foi elaborado. Nossa responsabilidade reiterada deve ser no sentido de dar oportunidade e estrutura, para que nossos apicultores possam produzir mel com conhecimento e conseqüentemente com qualidade.
· Prof. ARONI SATTLER obteve o 1º Lugar no Concurso de melhor software.
Ø Esta observação foi feita durante o XI Seminário Estadual de Apicultura em Ijui/RS ocorrido do dia 27 a 29 de julho de 2006. Se este software existe, seria importante ter acesso a ele, pois deve ser focado para aperfeiçoar a apicultura de alto rendimento.
· Aumentos de produtividade de mel. Há 10 anos registrava-se uma produtividade de 13 kg colméia/ ano, e hoje se registra de 25 a 50 kg colméia/ano. A baixa produção esta relacionada com as deficiências no manejo e tecnologias da produção, os quais não são desenvolvidos porque a apicultura nas propriedades familiares ainda é uma atividade secundária dentro da matriz produtiva.
Ø Nosso principal objetivo deve ser aumentar a produção do apicultor, através das técnicas de manejo adequadas, aumentando também as vendas através da utilização de embalagens e rótulos padrões.
· Um exemplo a ser seguido: Ijuí foi o primeiro município no Rio Grande do Sul a incluir o mel na merenda escolar, hoje este exemplo é seguido por mais de vinte municípios.
Ø Cerro Grande do Sul, provavelmente irá adicionar mel na merenda, quando for feita a lição de casa, quando o apicultor realizar um manejo adequado, quando o mel for beneficiado, embalado e rotulado de forma correta, e a um preço possível de ser incluído (por isso a importância do alto rendimento, para possibilitar vender o produto a preço mais competitivo).
Dificuldades: Os problemas mais freqüentes, encontrados na apicultura deste e de outros municípios, estão relacionados com o individualismo do produtor que o incapacita de trabalhar em equipe, o mercado do mel pouco atrativo (mas se o mercado atrai pouco é porque o produto não consegue atraí-lo, logo devemos qualificar este produto, para que se torne mais acessível e atrativo).
ü Devemos refletir sobre as verdadeiras áreas apícolas dos municípios, diversidade e época de nossa floração nativa, programas de crédito.
ü A associação deve ser bem equipada.
ü 25 colméias bem cuidadas sustentam uma pessoa, caso ela consiga vender seu produto.
ü Precisamos fazer a lição de casa é preciso que as pessoas voltem a acreditar.
ü SIM + CASA DO MEL = COLOCAR PRODUÇÃO DIRETAMENTE NOS SUPERMERCADOS, BARES E PADARIAS.
Neste sentido proponho:
Fazer a lição de casa, estabelecendo metas claras de atuação para casa do mel, criando foco que favoreça a honestidade e clareza das decisões.
Precisamos elaborar um regimento interno, no qual exista um protocolo a ser seguido, a cada atividade desempenhada. Planejamento estratégico.
DEFINIÇÃO DO ALINHAMENTO
· Foco - Áreas de atuação
· Fatores de sucesso - estabelecendo os requisitos indispensáveis para o sucesso da ASSOCIAÇÃO DOS APICULTORES DE CERRO GRANDE DO SUL.
Ø No inicio propus o nome ASSUM (Associação Sulcerrograndense do Mel, para tirar o caráter municipal, e dar um caráter mais regional a associação, ampliando o caráter de abrangência.
· Competência competitiva efetivamente criando benefícios aos filiados.
Temos como principais desafios:
Atender as expectativas da Comunidade Apícola
Aprimorar a gestão dos produtores de mel
Disseminar novas tecnologias para a comunidade
Desenvolver uma visão da apicultura como um negócio para nossos apicultores.
Recuperar a posição de importante incentivador da apicultura pelo manejo e estrutura para beneficiamento do de mel.
Ações de marketing para aumentar o consumo de mel
Prospecção de novos mercados
Participar de Feiras regionais divulgando o mel Fortalecendo a marca e o compromisso da associação.
ANALISE AMBIENTE INTERNO
PONTOS FORTES
· Mão de obra familiar;
· Oferta de força de trabalho
· Valorização do meio ambiente
· Pureza do produto obtido (mel)
· Existência de Casas do Mel funcionando em outros municípios.
· Procurar vias de acesso para escoamento da produção
· Se Inserir na CADEIA ORGANIZADA, EM CONFEDERAÇÃO, FEDERAÇÕES, ASSOCIAÇÕES
· Existência da REALIZAÇÃO DE UM CONGRESSO BRASILEIRO BIANUAL DE APICULTURA
· Seminários de apicultura;
· Apoio das Universidades
· Apoio da Emater - EMBRAPA
· Apoio das Secretárias Estaduais e Municipais
· Qualidade do produto Nacional
· Potencial para os outros produtos da colméia
· Foco do consumidor em produtos saudáveis
PONTOS FRACOS
· Falta de parcerias
· Falta de mão de obra especializada
· Falta de interesse pelo conhecimento
· Auto – suficiente na atividade
· Falta de padronização
· Falta de mapeamento das floradas
· Proprietários rurais desinformados das vantagens da polinização
· Falta de Marketing setorial
· Falta política setorial
· Falta capacidade de gerenciamento
· Formação do preço de venda?
· Calculo do custo de produção?
· Falta de informação ao consumidor do valor nutritivo do mel
· Baixo poder aquisitivo da população (temos que baixar preço do mel)
· Baixo consumo de mel no verão
ANÁLISE AMBIENTE EXTERNO
AMEAÇAS
· Concorrência do produto importado
· Falta de Projeto de Reflorestamento
Falta de segurança nos apiários
· Aplicação descontrolada de defensivos agrícolas;
· Ilegalidade
· Consumo baixo de mel
Falsificação do produto gera descrédito no mercado
·
OPORTUNIDADES
· Investimentos em reflorestamento
Mercado externo
· Mercado para o Mel orgânico
· Venda para a merenda escolar
Apicultura migratória;
· Serviços de polinização
Venda de mel por origem botânica
Produção de pólen
Produção de própolis
Produção de geléia real
Produção de cera
Rede hoteleira
Feiras em grande centros
Incentivo ao mercado interno
Sendo o que tinha para o momento.
Delion Pereira.
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Inclua mel na sua dieta.
Tenha uma vida mais saudável e completa.
Desde as épocas mais antigas, o consumo do mel, foi associado à preciosa fonte de energia saudável. Por suas propriedades terapêuticas e anti-sépticas, o mel pode ser considerado um agente antimicrobiano, como também antianêmico.
O mel é usado com freqüência como medicamento nas estações frias, sendo sua capacidade alimentar pouco considerada.
É evidente o desafio da inclusão do mel na alimentação, através de uma campanha de marketing, que venha a ressaltar as qualidades do produto, incrementando seu consumo, como agente qualificado da alimentação.
O mel tem várias aplicações culinárias, pode ser utilizado na produção de bolachas, bolos pães, sendo que o mesmo ainda pode ser explorado em molhos. O mel pode também ser utilizado como doces, acompanhamento para cafés, como também como componente de bebidas.
Evidente que a lição de casa pode ser feita, não é possível conquistar mercado com um produto artesanal, com manejo rudimentar, sem controle de produção e de higiene, com embalagens duvidosas, com rótulos fora dos padrões.
Atualmente temos que convencer o produtor, do valor de nosso produto. É bom considerar que quando comparado com outras regiões do estado, nosso manejo e armazenagem de mel é considerado desatualizado.
Passos da apicultura em Cerro Grande do Sul
A Associação dos Apicultores de Cerro Grande do Sul, fundada em 18/02/2006 e agora com sede própria, cedida pela prefeitura, para os devidos fins, na localidade de Estrada Pessegueiros, s/nº. Cerro Grande do Sul RS. CEP 96.770-000, até aos dias atuais deu os seguintes passos.
Iniciou com a doação de equipamentos, caixas de abelhas e equipamentos para processamento do mel, em seguida criou seu CNPJ: 08.056.918/0001-64.
No decorrer deste período a associação discutiu e priorizou os seguintes temas:
· Criação de Sistema de Inspeção Municipal, para legalizar a casa do mel e vender mel com marca própria.
Ø Até o momento não foi criado nenhum sistema de inspeção, por não existir casa do mel para ser inspecionada, e até mesmo por não existir uma produção organizada neste município.
· Dificuldades de exportação do mel, as precárias condições sanitárias, como também as precárias condições dos apiários e a falta de informações de manejo.
Ø No nosso caso, não se pode falar em exportação, e sim primeiro, criar um manual do apicultor, com protocolo padrão, que inclua, desde métodos corretos para captação de enxames, instalação correta em apiários, substituição de rainhas, alimentação em épocas de climas adversos, manejo correto na retirada de produtos, planta e instalação da casa do mel, disposições sanitárias de equipamentos, manejo do produto na casa do mel, calendário, dos dias que a casa do mel estará funcionando, tornando a casa um ponto de apoio, na comercialização atuando de forma educativa, manejando e embalando o produto de forma correta, facilitando assim seu comércio, tanto por parte do apicultor em unidades, como também por parte da associação em lotes.
· Criar uma planta padrão para apiário, isso aperfeiçoa as condições sanitárias, facilita cuidados no inverno e ajuda a controlar a distribuição das caixas.
Ø Significa distribuir caixas somente se as mesmas vão ser utilizadas dentro dos padrões da apicultura profissional de alto rendimento. E principalmente distribuir as caixas em reuniões, após o apicultor participar do curso de formação. Esta distribuição deve ser democrática e sem favorecimentos.
· Realização de curso para apicultores interessados.
Ø Neste caso antes de realizar o curso, se elaboraria um manual básico das atividades apícolas. O qual serviria como material básico para o curso.
· Necessidade de laminadora e roupa de melar.
Ø Neste quesito, percebo que a função básica desta casa do mel é dar estrutura aos apicultores, acredito que primeiro devemos fazer a lição de casa, estruturando a casa do mel com equipamentos que permitam um manejo adequado da produção. Inclusive acredito que deveria ter uma equipe treinada dentro dos padrões de sanidade, que fizesse a coleta do mel no apiário, levando o mesmo até a casa do mel, onde o mesmo preparado e embalado, ficando a disposição do apicultor.
· Tratado de cooperação com PUC/RS, buscar recursos via Ulbra e Unissinos.
Ø Acho muito importante a busca de recursos a fundo perdidos, para obtenção de equipamentos, para estruturar a casa do mel, mas é importante que com a vontade e os equipamentos disponíveis que temos fazer o melhor que pudermos, para quando fomos buscar recursos, mostrar que fizemos a nossa parte,
· Incentivar o jovem a ser um apicultor responsável
Ø Acho importante nosso curso de apicultura, ter como base os jovens, pois os mesmo são os que mais praticam a apicultura extrativista, geralmente culminando com a morte da colméia, então é importante eles perceberem que o rendimento será bem superior e amistoso se a extração de mel for sustentável, com técnicas sanitárias e de manejo adequadas, contando ainda com a capacitação para se tornarem verdadeiros apicultores.
· A URGS se propôs a fornecer um curso de apicultura.
Ø Após o curso básico, acho que um curso na URGS, seria muito importante.
· Distanciar apiários das lavouras de fumo
Ø Este é um desafio que classifica e desclassifica muitas propriedades, para prática da apicultura, favorecendo as propriedades com terrenos mais acidentados, já que estes terrenos impossibilitam outras práticas agrícolas.
· Cultura e conservação de espécies vegetais, flores que propicie néctar as abelhas, para fazer mel. Inclusive as abelhas vão melhorar a incidência fertilidade das sementes através da polinização colaborando para o reflorestamento. Além disso, a atividade apícola tem um papel social muito importante que é ajudar a agregar mais uma alternativa de renda na propriedade, ou seja, ajuda a fixar o homem no campo combatendo o desemprego, muitas vezes até a criminalidade.
Ø Cultivar espécimes vegetais que produzam néctar é uma ótima idéia. A redução do índice de criminalidade, através de oportunidades dignas de renda deve ser ressaltada, basta ver a evolução da criminalidade na região, nos últimos 10 anos.
· Fatores que influenciam decisivamente na produção de mel: rainha nova, troca dos favos velhos por lâminas de cera alveolada, controle de doenças e alimentação.
Ø Estes fatores foram comentados, mas o manual de instrução não foi elaborado. Nossa responsabilidade reiterada deve ser no sentido de dar oportunidade e estrutura, para que nossos apicultores possam produzir mel com conhecimento e conseqüentemente com qualidade.
· Prof. ARONI SATTLER obteve o 1º Lugar no Concurso de melhor software.
Ø Esta observação foi feita durante o XI Seminário Estadual de Apicultura em Ijui/RS ocorrido do dia 27 a 29 de julho de 2006. Se este software existe, seria importante ter acesso a ele, pois deve ser focado para aperfeiçoar a apicultura de alto rendimento.
· Aumentos de produtividade de mel. Há 10 anos registrava-se uma produtividade de 13 kg colméia/ ano, e hoje se registra de 25 a 50 kg colméia/ano. A baixa produção esta relacionada com as deficiências no manejo e tecnologias da produção, os quais não são desenvolvidos porque a apicultura nas propriedades familiares ainda é uma atividade secundária dentro da matriz produtiva.
Ø Nosso principal objetivo deve ser aumentar a produção do apicultor, através das técnicas de manejo adequadas, aumentando também as vendas através da utilização de embalagens e rótulos padrões.
· Um exemplo a ser seguido: Ijuí foi o primeiro município no Rio Grande do Sul a incluir o mel na merenda escolar, hoje este exemplo é seguido por mais de vinte municípios.
Ø Cerro Grande do Sul, provavelmente irá adicionar mel na merenda, quando for feita a lição de casa, quando o apicultor realizar um manejo adequado, quando o mel for beneficiado, embalado e rotulado de forma correta, e a um preço possível de ser incluído (por isso a importância do alto rendimento, para possibilitar vender o produto a preço mais competitivo).
Dificuldades: Os problemas mais freqüentes, encontrados na apicultura deste e de outros municípios, estão relacionados com o individualismo do produtor que o incapacita de trabalhar em equipe, o mercado do mel pouco atrativo (mas se o mercado atrai pouco é porque o produto não consegue atraí-lo, logo devemos qualificar este produto, para que se torne mais acessível e atrativo).
ü Devemos refletir sobre as verdadeiras áreas apícolas dos municípios, diversidade e época de nossa floração nativa, programas de crédito.
ü A associação deve ser bem equipada.
ü 25 colméias bem cuidadas sustentam uma pessoa, caso ela consiga vender seu produto.
ü Precisamos fazer a lição de casa é preciso que as pessoas voltem a acreditar.
ü SIM + CASA DO MEL = COLOCAR PRODUÇÃO DIRETAMENTE NOS SUPERMERCADOS, BARES E PADARIAS.
Neste sentido proponho:
Fazer a lição de casa, estabelecendo metas claras de atuação para casa do mel, criando foco que favoreça a honestidade e clareza das decisões.
Precisamos elaborar um regimento interno, no qual exista um protocolo a ser seguido, a cada atividade desempenhada. Planejamento estratégico.
DEFINIÇÃO DO ALINHAMENTO
· Foco - Áreas de atuação
· Fatores de sucesso - estabelecendo os requisitos indispensáveis para o sucesso da ASSOCIAÇÃO DOS APICULTORES DE CERRO GRANDE DO SUL.
Ø No inicio propus o nome ASSUM (Associação Sulcerrograndense do Mel, para tirar o caráter municipal, e dar um caráter mais regional a associação, ampliando o caráter de abrangência.
· Competência competitiva efetivamente criando benefícios aos filiados.
Temos como principais desafios:
Atender as expectativas da Comunidade Apícola
Aprimorar a gestão dos produtores de mel
Disseminar novas tecnologias para a comunidade
Desenvolver uma visão da apicultura como um negócio para nossos apicultores.
Recuperar a posição de importante incentivador da apicultura pelo manejo e estrutura para beneficiamento do de mel.
Ações de marketing para aumentar o consumo de mel
Prospecção de novos mercados
Participar de Feiras regionais divulgando o mel Fortalecendo a marca e o compromisso da associação.
ANALISE AMBIENTE INTERNO
PONTOS FORTES
· Mão de obra familiar;
· Oferta de força de trabalho
· Valorização do meio ambiente
· Pureza do produto obtido (mel)
· Existência de Casas do Mel funcionando em outros municípios.
· Procurar vias de acesso para escoamento da produção
· Se Inserir na CADEIA ORGANIZADA, EM CONFEDERAÇÃO, FEDERAÇÕES, ASSOCIAÇÕES
· Existência da REALIZAÇÃO DE UM CONGRESSO BRASILEIRO BIANUAL DE APICULTURA
· Seminários de apicultura;
· Apoio das Universidades
· Apoio da Emater - EMBRAPA
· Apoio das Secretárias Estaduais e Municipais
· Qualidade do produto Nacional
· Potencial para os outros produtos da colméia
· Foco do consumidor em produtos saudáveis
PONTOS FRACOS
· Falta de parcerias
· Falta de mão de obra especializada
· Falta de interesse pelo conhecimento
· Auto – suficiente na atividade
· Falta de padronização
· Falta de mapeamento das floradas
· Proprietários rurais desinformados das vantagens da polinização
· Falta de Marketing setorial
· Falta política setorial
· Falta capacidade de gerenciamento
· Formação do preço de venda?
· Calculo do custo de produção?
· Falta de informação ao consumidor do valor nutritivo do mel
· Baixo poder aquisitivo da população (temos que baixar preço do mel)
· Baixo consumo de mel no verão
ANÁLISE AMBIENTE EXTERNO
AMEAÇAS
· Concorrência do produto importado
· Falta de Projeto de Reflorestamento
Falta de segurança nos apiários
· Aplicação descontrolada de defensivos agrícolas;
· Ilegalidade
· Consumo baixo de mel
Falsificação do produto gera descrédito no mercado
·
OPORTUNIDADES
· Investimentos em reflorestamento
Mercado externo
· Mercado para o Mel orgânico
· Venda para a merenda escolar
Apicultura migratória;
· Serviços de polinização
Venda de mel por origem botânica
Produção de pólen
Produção de própolis
Produção de geléia real
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