segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Gestão Financeira. – Fluxos e Planejamentos.


Os recebimentos e pagamentos representam a balança que devemos manter equilibrada para manutenção de qualquer atividade planejada.
O principal objetivo do gestor da empresa antes da retirada de lucros é o reinvestimento, pois assim a empresa cresce e suas ações se valorizam. Em visão de longo prazo significa investir no que dá retorno.
Regime de caixa e competência: não basta uma empresa ser economicamente viável, é preciso também que a mesma tenha capital de giro (finanças suficiente) para manter as atividades.
Nas compras a vista e vendas a prazo, se deve ficar alerta, pois vendas a prazo significam necessidade de aumento de capital de giro, e tanto capital de giro, próprio, ou de terceiros, representam custos para empresa.
            Além da contabilidade interna da organização e do Mercado de Atuação (ramo de atuação da empresa), o Gestor Financeiro precisa conhecer também um pouco de mercado financeiro. O Mercado Financeiro é composto por quem investe e quem necessita de investimentos. Para regular este mercado existem conselhos que criam e editam normas e entidades que supervisionam o cumprimento das normas por parte dos agentes financeiros.
Os principais títulos do mercado financeiros são ações e debêntures. Ações são partes da empresa, e Debêntures, é parte da compra de dividas da empresa, onde se lucra com os juros mensais recebendo o capital o final.
            Títulos de renda variável ações, e de renda fixa debêntures e CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
                Outro fator importante para o Gestor Financeiro é entender de Gestão de Valores, pois em investimentos de retorno em longo prazo, o diferencial é a origem do capital de giro para bancar as operações, até o investimento dar retorno. Empresas com capital próprio não pagam juros.
Investimentos em curto prazo compensam margens menores, logo o índice marginal (EVA Índice de Valor Agregado) deve se elaborado de acordo com a rotatividade de seu produto.
            Um gestor precisa entender de custos de manutenção de capital. O custo de capital de terceiros é o juro, o custo de capital próprio e o Imposto de Renda. Capital próprio é mais barato, pois não tem taxas de risco de crédito.
             O Gestor Financeiro precisa também entender e conhecer muito bem de capital de giro, que vem a ser o estoque é dinheiro parado. Administrar capitais estocados, em curto ou longo prazo, é a ciência que mantém a empresa em plena atividade, pois o Capital de Giro é o recurso que mantém a empresa funcionando no período entre “aquisição, processo e expedição” de um produto.
O capital de giro pode ser financiado. Este financiamento (passivo) deve ter de preferência prazo de pagamento superior ao ciclo do produto (ativos).
Um gestor financeiro precisa conhecer a viabilidade de um investimento, pois um projeto de investimento somente é viável se o mesmo é adequado as estratégias da empresa, e se o retorno financeiro vier antes do termino do ciclo do produto, sendo que a taxa de retorno interno deve significar a valorização das ações da empresa (permitindo o crescimento da empresa).
Claro que é um velho jargão, mas não custa repetir, um gestor financeiro precisa conhecer o que é regime de caixa, e competência. Ele precisa analisar o tempo de retorno de um investimento, para saber se terá capital de giro viável até o produto ou investimento cumprir seu ciclo financeiro.
Quando conhecemos bem o regime de caixa e competência, podemos decidir com mais convicção sobre um novo investimento, pois o crescimento de uma empresa depende do reinvestimento das sobras, então o ciclo produtivo tem que ser bem calculado, para garantir a existência destas sobras.
Os fluxos financeiros, ou seja, as entradas e saídas são analisados através de demonstrativos financeiros. Estes demonstrativos podem ter como base o regime de caixa, ou o regime de competência.
Os fluxos financeiros analisados pelo regime de competência, expressa receitas e despesas e sobras de um período, já o regime de caixa, funciona de acordo nos detalhe do dia-dia da empresa.
Um fluxo de caixa pode ser entendido como operacional, quando as entradas e saídas estão relacionadas com a produção e comercialização. Pode também se entendido como fluxo de investimento, quando utilizado para aquisições de máquinas e imóveis, ou ainda investimentos em outras empresas. Fluxos de financiamentos são fluxos de puro capital, sem envolver comércio de mercadorias, envolvendo somente captais que podem ser próprios, de sócios ou de terceiros.
Após analisar um fluxo de caixa, como convém um Gestor Financeiro poderá realizar seu Planejamento Financeiro. Este planejamento poderá ser curto e logo prazo.
Os planejamentos de longo prazo compreenderam as estratégias gerais visualizadas. Estas ações podem ser internas por área, ou externa, de acordo com mercado que pretende almejar.
Os planejamentos de curto prazo compreendem as ações operacionais diárias, que passo a passo colaborarão para atingir o planejamento de longo prazo.
Orçamento de caixa é uma projeção anual de vendas. Estas projeções podem ser otimistas realista ou pessimistas. Com estas projeções é possível fazer inclusive um DRE projetado, de acordo com os resultados que se espera alcançar.
Pra quem entende de valores não é difícil compreender, que o dinheiro, valoriza e desvaloriza, pois o dinheiro se reflete em um produto, este que por sua vez, somente passa a ter valor no ato de sua venda, por isto a variação de preços de um produto determinada pela oferta e procura, representa a variação do valor do dinheiro, ou seja, o que o dinheiro vale hoje, poderá não valer amanha e vice versa. Neste contesto podemos afirma que existe uma constate variação entre o Valor Presente e o Valor Futuro.

Saiba mais.
1-      Fluxos Financeiros representam a entrada e saída de dinheiro de um caixa. Analisando estes fluxos, poderemos perceber um possível aumento ou diminuição do mesmo, o que poderemos taxar de superávit no primeiro caso, e de déficit no segundo caso.
2-      A projeção de fluxos se dá pela análise do fluxo presente, comparando com possíveis variações de mercado, vislumbrando assim uma possibilidade de fluxos futuros.
3-      Um orçamento de caixa é uma projeção de vendas em um determinado período. Por exemplo, projetamos para o período de Natal e Final de ano, o seguinte orçamento de giro de caixa.
4-      Os fluxos operacionais, e, portanto, componentes do planejamento de curto prazo, compreendem entradas e saídas oriundas da transação comercial de nossos produtos, e, ou de nossos serviços.
5-      Os fluxos de investimentos são direcionados elementarmente para mobiliários, imobilizados, como também, para debitar valores para geração de créditos, culminando com aquisições de direitos em outras empresas.
6-      Um orçamento de caráter pessimista é um orçamento acanhado, projetado para poucas vendas, poucas entradas, poucas saídas, poucas sobras, e, portanto, poucos investimentos. É um orçamento de natureza recessiva.
7-      Um orçamento otimista, superestima a capacidade individual e de mercado, projetando alto giro de caixa, altas sobras e altos investimentos.
8-      O valor do dinheiro é diretamente proporcional a quantidade de mercadoria que é possível adquirir com ele em um determinado momento.
9-      Valor Presente é o que da para adquirir neste momento, com determinada quantia financeira, e Valor Futuro, é o que se projeta adquirir com esta mesma quantia no futuro.

Reflexão: Crescimento médio das maiores empresas de sucesso, é cerca de 2,3% ao ano. Qualquer entidade socialista ou MST tem entradas absurdamente superiores às saídas, sendo consideras neste angulo operacionalmente onerosas, resumindo são entidades que não tem moral para protestar, nem falar sobre Gestão Financeira.
O crescimento do Brasil reflete o crescimento das empresas, logo não existe a tão aclamada exploração imperialista do capitalismo.
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