segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

INTRODUÇÃO AO COMÉRCIO EXTERIOR


COMÉRCIO EXTERIOR
Economia Internacional dos Países
O comércio internacional é baseado nas transações comerciais entre países, isso ocorre porque nenhum país é auto-suficiente, devido a fatores econômicos, logísticos, geográficos, geológicos e de clima, algumas matéria primas e elaboradas, são genuínas, é, portanto seu custo de produção é impossibilitado ou se torna elevado, para alguns países, daí surge à necessidade de importar mercadorias.
Logo a primeira necessidade compreendida pela economia internacional é a importação.
Importação pode ser de matérias primas, matérias similares as nacionais, porém com qualidade ou preços mais atrativos, ou então importação de equipamentos de alta tecnologia (engenharia), que o país não produz.
O segunda necessidade econômica que envolve o comércio entre países é identificada, quando temos alguns produtos que consumidores de outros países têm interesse, neste caso a venda de produtos para outros países chama-se exportação.
Exportar é tão importante, quanto vender mais que comprar, pois assim se mantém as finanças positivas, no caso de um país, a balança comercial. A primeira necessidade de exportar é manter o superávit.
O ato de exportar cria mais um mercado, e, portanto aumenta a demanda, e também as vagas de trabalho, o nível de exigência para exportações acaba por qualificar a empresa, alem da possibilidade de possíveis parcerias internacionais e transferência de tecnologia. Exportar é criar um novo mercado para escoar produto, é ficar menos propenso a crises regionais.
Para um produto ser exportado ou importado, empresas têm que prestar o serviço de levar e trazer os produtos de um país para outro, logo a terceira necessidade da economia internacional é suprida elo setor de serviços.
Outro fator “Unilateral” que envolve transferência econômica entre paises, ou seja, investimentos sem retorno de produto, por exemplo, doações internacionais, e envio ou recebimento de dinheiros de/para parentes no/do exterior.
Existem também as transferências feitas por investidores, que investem em empresas de determinados países.

Relembrando:
* A primeira vantagem da exportação, é deixar a balança com superávit.
* Outra vantagem interessante é a não taxação nacional de seus produtos, no ato da exportação (ICM, IPI, etc.).
* Ao conquistar novos mercados, uma empresa, cria mais uma alternativa comercial, se tornando menos sucessível a crises locais (no caso os ovos não estão em um só cesta, você não esta apostando em um só mercado). A abertura de um novo mercado gera aumento de demanda e emprego, como também uma exigência maior em termos de tecnologia, esta possível transferência de tecnologia, é muito positivo, o que torna a empresa cada vez mais competitiva.

Algumas vantagens da importação:
* Obtenção de matéria prima não existente no país de origem
* Importação baixa o preço dos produtos nacionais devido à competição.
* outra situação é a importação, de produtos industrializados, ao qual com nossa tecnologia, não é possível desenvolve-lo.

Divisão econômica internacional de um país.
Bom, a economia internacional de um país, ou seus negócios, divide-se em: Importação e exportação; Prestação de serviços de transporte internacional; transferência em dinheiro para o exterior e investimentos de capitais em projetos de outros países.
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Blocos Econômicos
Blocos econômicos se caracterizam pela atuação econômica em bloco de países, que de comum acordo estabelecem tratados econômicos que beneficiam a ambos.
Em um primeiro momento os países membros reduzem suas tarifas de importação. O próximo passo é a eliminação de impostos de importação e adoção de tarifas padrão para não membros. O terceiro passo os agentes econômicos são liberados para exercer sua função em qualquer país do bloco sem restrição. O quarto passo é uniformização da legislação e política. O ultimo passo, é adoção de moeda única, e, portanto de um único centro econômico para o bloco, uma espécie de banco central que zela pela economia dos países membros.
E importante ressaltar que nem todos tratados econômicos passam por todas estas fases, pois fatores que os diferenciam podem ser superiores aos fatores que os aproximam.

Relembrando que:
Blocos econômicos:
Um bloco econômico é caracterizado, quando dois países ou mais, de comum acordo, adotam políticas econômicas semelhantes. Estes tratados econômicos servem para favorecer o comercio e integração entre paises.

O Brasil faz parte dos blocos econômicos:
Mercosul e Aladi

Etapas de formação de um bloco econômico:
Um bloco econômico é caracterizado quando dois ou mais países reduzem as barreiras tributarias de importação ou até mesmo as eliminam, um segundo passo nesta formação é eliminar os impostos de importação entre paises membros e ao mesmo tempo adotar tarifas tributarias de importação padrão para países não membros. Este segundo passo chama-se União Aduaneira.
Na terceira fase de mercado comum os cidadãos do bloco podem trabalhar e investir em outro país, sem qualquer restrição.
Na quarta fase, os paises uniformizam suas legislações e políticas econômicas.
Na ultima fase os países membros adotam um centro financeiro único, com moeda única.

O único bloco econômico que completou todas as etapas de sua formação foi a União Européia, O nome da moeda é o EURO.

Para uma empresa ser isenta de alíquotas de importação em um bloco econômico, ela tem que ter em mãos o Certificado de origem dos produtos, ou seja, um comprovante legal que aquele produto é originado de um país membro.
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Organismos Internacionais
Com a intensificação do comércio entre países, formação de blocos econômicos, transações entre blocos, ou seja, entre países membros, transação com países não membros, é natural que algum país se sinta prejudicado por atuações econômicas de outros países, para julgar o mérito destas questões, foi desenvolvido órgãos reguladores para desenvolver e regular as transações econômicas.
Entre estes órgãos reguladores, podemos citar a OMC Organização Mundial do Comercio e a CCI Câmara do Comercio Internacional.

Organismos Internacionais São órgãos jurídicos criados para atuar como entidades reguladoras do comercio internacional.
Também atuam orientando paises membros.
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Desvios de Comércio Livre
Desvios econômicos são praticas desleais de comércio.
Uma das praticas desleais comuns são os monopólios, muitas vezes estatais, como era o caso da telefonia brasileira antes da privatização, esta prática inibe a concorrência, por a empresa atuante ser a única no segmento.
Outra pratica desleal de comércio, é o oligopólio, que se caracteriza, quando um segmento de mercado é dominado por duas ou três empresas, que por força econômica sufoca os menores, impossibilitando sua atuação e até e logo em seguida, não dando alternativa aos donos da empresa menor, a não ser vender a empresa para o concorrente maior.
Outra prática considerada desleal é o trust, que é a fusão entre empresas diminuindo assim as opções para os consumidores.
Outra prática comum utilizada por pequenas empresa, é a atuação em blocos, com preços e qualidades comuns previamente combinadas. Esta prática planifica preços e qualidade, eliminando as opções dos consumidores (cartel).
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COMÉRCIO EXTERIOR
Barreiras ao Comercio Internacional
Barreiras ao comércio internacional são obstáculos impostos por países a produtos importados. Estes obstáculos podem ser de ordem tarifária ou restritiva não tarifária.
Os obstáculos de ordem restritiva tarifaria consistem em aumentar o preço do produto, elevando sua taxa de importação, esta prática pode ser usada para eliminar o duping, ou para proteger a economia nacional.
Os obstáculos de ordem restritiva não tarifária estão relacionados a subsídios a produção, ou seja, diminuir os custos de produção através de doações financeiras, conseqüentemente diminuído assim os custos aumentando a competitividade na venda. Um produto subsidiado apresenta preços imbatíveis.
Outro obstáculo relacionado à não tarifação, é determinar quotas, ou seja, quantidades máximas determinadas que possam ser importadas.
Além da cotas se pode alegar que o país de origem polui o ambiente na produção do produto e assim trancar sua exportação. Outro modo de restringir exportação, é acusar que o produto importado é prejudicial à saúde impedindo sua importação.
 Duping é uma estratégia de penetração, ou seja, de abertura de mercado, quando os preços praticados são inferiores ao custo, quando esta estratégia é adotada em outros países, ela é considerada ilegal.
 Barreiras tarifárias É quando aumentamos o imposto de importação, tornado o produto importado mais caro, favorecendo assim a indústria nacional.

Barreiras não tarifárias São barreiras que não envolvem alíquotas ou impostos sobre importação.
Um dos modos de tornar a indústria nacional mais competitiva, sem taxar a importação, é subsidiar o produto nacional diminuindo seu custo de produção e consequentemente, seu preço de venda.
Outra barreira não tarifária é a técnica, ou seja, delimitação de percentuais na composição de produtos importados de determinados países.
Existe também uma barreira protecionista que preserva a indústria nacional, que é a barreia de quotas, ou seja, determinar a quantidade máxima permitida de determinado produto que pode ser importada em um período delimitado.
Além da barreira de quotas e técnicas, existem outras barreiras protecionistas não tarifárias, como por exemplo, a ecológica, quando se acusa que o produto importado, causa degradação ambiental durante seu ciclo e processamento, existe também as barreiras sanitárias, que consiste em acusar o produto importado como prejudicial à saúde da população.

Blocos Econômicos; Mercosul sua história e países integrantes,  clique aqui.
Para conferir as diferenças culturais no comércio oriental clique aqui